Que mistério pode haver
Na lágrima de uma mulher?
Quando abre o seu coração em segredo?
Que momentos de aflição
Há no tremor das minhas mãos?
No meu rosto molhado?
Onde escondo os meus medos?
No abandono do meu pranto eu me perdi
Não sabia o que fazer pra me consolar
Tive raiva
Dessas mágoas que habitavam em mim
Tive pena
Dos que nunca me puderam conhecer
Que mistério pode haver?
Eu sinto muito cada dor que me marcou
Ou que modificou meu jeito de amar
Os estragos improváveis
As ruinas da minha alma
Que apenas um carinho cura
São escudos invisíveis
Para voce penetrar
Em silêncio pedi ajuda
E em silêncio voce me deixou sangrando
Até o fim...
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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